Como já devem ter reparado os Retis mais assiduos, estão disponíveis para ver os videos das peças que temos feito nos últimos anos. Nós e outras gerações de Reticências. Agora já é possivel ver, além de Segredo de Chantel, Escudos Humanos, Copo Meio Vazio e No Páis dos Chapéus, o Suburbia Play Time.
Vejamos, também, algumas memórias perdidas nos arquivos da Leal da Câmara.
...em que salvaram um urso polar que ficou preso num iceberg que se desprendeu do Pólo Árctico e andava à deriva pelo mar.
Para completar a colecção cá está mais este, desta vez O Segredo de Chantel. Peça que marcou a primeira participação do Teatro Reticências no projecto Panos da Culturgest, porém o video é do espectáculo no Auditório do Centro Paroquial de Rio de Mouro, A estreia, no dia 20 de Maio de 2006.
Nota: Para fazer Pausa da música de fundo do blog, precorra a barra lateral e faça clique no botão Pause do player intitulado "Música"
Texto: Hélia Correia | Encenação: Rui Mário | Música original: Pedro Hilário
Com: Ana Patrícia Carvalho | Ana Rita Gonçalves | Ana Rita Neves | Carolina Sáles | Catarina Salgueiro | Catarina Trindade | Elísio Manuel | Fábio Ventura | Fátima Semedo | Helda Tavares | Inês Aguiar | Inês Amaro |Inês Pereira |Joana Viegas | Mizé | Nelson Correia | Nuno Pinheiro | Olavo Silva | Pedro Manaças | Renata Marques | Soraia Teixeira | Zé Pedro;
Autoria do Video: Centro de Produção da Escola Secundária de Leal da Câmara
Licença:Não é premitido o uso de parte e/ou totalidade desta filmagem, para quaisquer fins, sem prévia autorização do teatro Reticências.
O Segredo de Chantel by Teatro Reticências is licensed under a Creative Commons Atribuição-Uso Não-Comercial-Vedada a Criação de Obras Derivadas 2.5 Portugal License.
Based on a work at www.youtube.com.
... os "pequenos nadas" que fizeram parte da vida dos Retis em 2007. Da Culturgest para o Mundo: O Copo Meio Vazio.
Copo Meio Vazio, 27 de Maio de 2007 no Grande Auditório da Culturgest.
Texto: Alexandre Andrade
Encenação: Rui Mário
Com: Ana Raquel | Ana Rita Gonçalves | Ana Riita Neves | Ana Trindade | Carolina Sales | Catarina Salgueiro | Catarina Trindade | Daniela Caldeira | David Severino | Eliana Martins | Elísio Manuel | Fábio Ventura | Helda Tavares | Inês Amaro | Marco Silvestre | Mizé | Nídia | Nelson Correia | Nuno Oliveira | Nuno Pinheiro | Olavo | Paulo Zhan | Pedro Manaças | Raquel Barata | Solange
Autoria do Video: Organização do festival Panos 2007 - Culturgest
Licença:Não é premitido o uso de parte e/ou totalidade desta filmagem, para quaisquer fins, sem prévia autorização do teatro Reticências.
Copo Meio Vazio by Culturgest / Teatro Reticências is licensed under a Creative Commons Atribuição-Uso Não-Comercial-Vedada a Criação de Obras Derivadas 2.5 Portugal License.
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Ana Trindade
20/06/08
Video: Inês Amaro
Fotografias: Ana Rita Neves, Catarina Trindade, Gonçalo Morais, Inês Amaro, Sérgio Salgueiro, Edição 795 da revista Visão.
Texto: Herberto Helder, Teatro Reticências
Música: Antony And The Johnsons - Hope There's Someone
Os escudos éramos todos nós, a peça foi montada, a vida daqueles jovens foi agarrada por nós, aliás, nós demos-lhe vida, somos todos pedaços de escudos… Larguei os escudos, estou a crescer com o grupo! Parti à descoberta, partimos para salvar o mundo. E como escudos humanos que somos ou tentamos ser, iremos até ao fim, até onde a vontade quiser! Os sonhos dão sentido à nossa existência, a procura de tornar tudo colorido e alcançá-los é a meta da felicidade. Retis, um grupo que torna viva a vida! Será ela justa para muita gente? Obviamente que não, os escudos humanos tiveram a oportunidade de assistir ás coisas horríveis da guerra. Viveram durante dias uma aventura, um ideal, mas acabaram esquecidos, assim foram os Escudos Humanos. E os Reticências tentam recriar e reviver essa fabulosa aventura. A aventura que é vivida por um grupo de adolescentes, cada um com ideias diferentes uns dos outros e que se juntam com um objectivo comum que por mais que seja criticado é vivido intensamente. É tudo intenso, a respiração, o olhar. Todos nós temos como objectivo mudar o mundo, torna-lo um lugar melhor. Melhor do que isto não há porque nós já passámos pr’além daquilo que consideramos melhor. O melhor dos “Escudos Humanos” é a forma como está escrito com uma linguagem muito inteligente, é irónico. Uma palavra que espelha toda uma peça. Uma guerra, as vitimas de uma guerra, os sonhadores que querem acabar com essa guerra e os danos… danos das vitimas, danos dos sonhadores, danos da guerra. A guerra que começou porque suspeitava-se que um pais tinha mais armas químicas que outro. Outro esse que não se sabe o que está aqui a fazer. Mas, se aqui está, é com um objectivo. Objectivo que será concluído agora mesmo, sem demora. Sem demora, corremos para aquilo que seria a maior loucura de sempre, corremos para aquilo que acreditávamos. Acreditávamos na paz, na amizade, em sonhos, no teatro, no céu que parecia infinito, nas bolachas Maria e nas minis pretas. Não precisávamos de mais nada para ser felizes… A guerra não faz feliz ninguém. Mas por vezes ninguém compreende. No entanto, este é o objectivo, e faz-nos felizes. É por isso que estávamos ali. Tínhamos tudo o que era necessário… Tínhamo-nos a nós. Os Escudos Humanos estavam prontos a mudar o mundo! Talvez eu tenha mudado. O meu mundo. Esta peça faz-nos pensar nas coisas como elas são, ou devem ser. Sonhos? Tenho muitos… Muitos momentos guardados nesta minha pequena caixinha, onde guardo o mais precioso, aquilo que nada nem ninguém me pode tirar - as memorias. Memoria destes escudos de todas as cores, pequenas fitas magicas que se ligam entre si criando laços maiores que qualquer guerra, que qualquer conflito. Somos maiores que… o mundo, que nós mesmos, houve uma extrapolação e neste mergulho soubemos respirar bem e aguentar; foi e será sempre um mergulho delicioso. Preferíamos ter ficado lá dentro, suspensos naquelas águas na nossa casa. Nesta casa, com esta família que são os Reticências. Estas pessoas fantásticas, estes escudos. Não, Escudo. Dou tudo… alma e olhos e dedos que plantam flores: amores perfeitos, antes. Quero-os tanto… Cheiram a terra e a bossa-nova à beira mar. Um dia sem guerra, todos os sorrisos destes humanos escudos. Moeda antiga de recordação…
Domingo, 18 de Maio - Grande Auditório da Culturgest
Sábado, 31 de Maio - Cine-teatro Vila Flôr, Guimarães
Sábado, 28 de Junho - Mem Martins Sport Clube
Escudos Humanos, de Patrcia Portela. Uma peça de acção com muitas palavras: coros, monólogos, diálogos e debates numa espécie de ópera falada trágico-greco-cómica realçada por actores, trovadores e músicos.
Autoria do Video:Organização do Festival Panos 2008 - Culturgest
Escudos Humanos by Teatro Reticências / Culturgest is licensed under a Creative Commons Atribuição-Uso Não-Comercial-Vedada a Criação de Obras Derivadas 2.5 Portugal License.
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«Era uma vez, duas ou três, um rei que usava sempre um chapéu... Sempre, sempre, sempre... Dormia com o chapéu e com ele ressonava. Acordava com o chapéu e com ele tomava banho. Ia para a praia com o chapéu e com ele fazia surf... Enfim não era de se lhe tirar o chapéu! É que ele zangava-se!
E como isto de ser Rei é coisa complicada, toca de dizer aos seus súbditos que todos tinham de usar chapéu! Até os bebés já nasciam de chapéu!... No país dos chapéus, chapéus há muitos... Só que um dia... tudo iria mudar... E uma revolução se iria dar. Chapéus ao ar, chapéus ao ar!
Estória bem contada, como outras já se contaram. Umas foram com cravos, esta é com chapéus... Quem nota a diferença?
O que importa é não esquecer, a estória que se vai dizer! No fim, passamos o chapéu, pra ver se não há carecas ao léu...»
No País dos Chapéus, pelo Teatro Reticências.
**Ficha Técnica**
MONTAGEM: Fátima Monteiro, Lurdes Gonçalves, Manuel Alves, Rafael Figueiredo. Rui Mário
MONTAGEM DE LUZ E SOM: Centro de Produção Audiovisual, Rui Mário
LUMINOTECNIA: Centro de Produção Audiovisual, Rui Mário
SONOPLASTIA: Centro de Produção Audiovisual, Rui Mário
PRODUÇÃO EXECUTIVA: Inês Pereira, Fátima Monteiro, Lurdes Gonnçalves
**Ficha Artistica**
TEXTO: Teatro Reticências
ENCENAÇÃO: Rui Mário
DESENHO DE LUZ: Rui Mário
ACTORES: Ana Patricia Carvalho, Ana Rita Gonçalves, Ana Rita Neves, Carolina Sáles, Catarina Salgueiro, Catarina Trindade, Elisio Manuel, Fábio Ventura, Fátima Semedo, Helda Tavares, Inês Aguiar, Inês Amaro, Inês Pereira, João Vicente, Joana Viegas, Mizé, Nelson Correia, Nuno Pinheiro, Olavo Silva, Pedro Manaças, Renata Marques, Soraia Teixeira, Zé Pedro
AGRADECIMENTOS: Teatro Tapafuros, João Vicente Centro Paroquial de Rio de Mouro, Conselho Executivo Escola Secundária de Leal da Câmara
PROFESSORAS RESPONSÁVEIS: Lurdes Gonçalves, Fátima Monteiro
Viver num Subúrbio é como viver em caixas. Aqueles que se lançam na diáspora diária, numa autêntica peregrinação de sobrevivência em direcção ao centro (porque há sempre um centro) não lhe podem chamar outra coisa que não prisão. Mas para aqueles que nasceram nos subúrbios a visão é outra. Há hoje toda uma geração de filhos do subúrbio, a adaptados e inadaptados a ele, com toda a sua experiência completamente moldada pela particularidade de aqui viver. Os primeiros amigos, o primeiro beijo, o primeiro assalto. E as expectativas, proferidas em voz alta por entre o fumo adocicado, buscam inspiração nas luzes da noite, no rugir dos pesos em asfalto e metal. A verdadeira corrente sanguínea de tudo isto. À noite o tungsténio e o néon brilham mais que as estrelas e a lua continua a oferecer-se de vez em quando laranja, como em qualquer outro lugar.
Maio de 2005
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