Só me estou a lembrar de uma palavra: partiste.
E eu para continuar não!
Sentados no meio das azedas,
Encostadas cabeças ledas,
Pena alta à vista feita lampião,
Aquele silêncio interminável...
Não sei o que pensar...
Mãos na terra como mel,
Algo mágico num papel.
Não há tempo, só para pensar...
Já é de manhã.Reticências, 27.12.2006
Foto: Joana Martins
Porque não comandamos
Não podemos nada
Não vivemos de comandos
Porque é a vida errada?
Porque há um destino
Que vive com o coração
Talvez ele seja um menino
Pode ele dizer, não?
Porque não sabemos
Nós aprendemos, conhecemos
Somos aquilo que vivemos
Porque é assim, bem sabemos
Porque tudo são nulos
São bocados vazios
Momentos tristes, casulos
Porque é assim..
Porque nuns dias tristes
Noutros mais alegres
Somos às vezes felizes
Porque vivemos entregues
Porque aceitamos tudo
Ou então não queremos
Tudo às vezes é errado
Parece que de alma morremos
Porque perguntamos?
Porque afirmamos.
Porque mandamos!
Porque...
Porque não somos construídos
Vamos construindo
Somos apenas indivíduos
Porque podemos ser vividos
Porque é a vida
Porque a vivemos
Porque temos de aceitar
Porque nós, não morremos!
Carolina Sales
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